"SOLIDÃO II " - VIRGÍNIA DO CARMO ( " A MENINA QUE APRENDEU A MATAR CENTOPEIAS E OUTROS POEMAS ")
Não é que o meu corpo esteja morto.
Apenas já não segue o ciclo das estações
e não há flores que me nasçam em lugar nenhum
desta minha pele esgotada e infértil, desprovida
há tanto tempo do húmus de outras mãos.
A solidão é terrível. Principalmente quando nos é imposta.
ResponderEliminarE no Outono das nossas vidas...se sente mais impiedosamente...
Gostei muito deste belo poema da Virgínia do Carmo.
Excelente partilha, amiga São!
Beijinhos e continuação de boa semana, com tudo de bom.
Mário Margaride
Nunca tive graves problemas de solidão, porque tenho como âncora o lema de que mais vale estar só do que em má companhia !
EliminarNo entanto, não nego isso, por vezes pesa muito estar só .Principalmente quando já se está muito mais perto da morte.
Carinhoso e grato abraço pela tua sempre bem vinda presença, meu caro amigo.
Bom resto de semana :)
Querida São
ResponderEliminarPenso que a solidão é pesada especialmente para as pessoas
que gostam de companhia e se veem sozinhas.
Quando se gosta de solidão, penso que o tempo pode ser
aproveitado da maneira que bem se deseja.
Apreciei bastante esta sua publicação.
Beijinhos
Olinda
Minha amiga, nunca tive problemas em viver só, felizmente.
EliminarNo entanto, seria agradável, por vezes, ter companhia para poder viajar sem ser em grupo (embora eu viaje com um grupo muito bom e uma excelente organizadora ). Até porque não conduzo e também não vou só para determinados sítios.
Querida Olinda, grato abraço pela sua sempre agradável presença e alegre resto de semana :)
Sabe quando se começa a ficar mais perto da morte?
ResponderEliminarQuando se nasce.
Vamos divertir-nos no intervalo.
É o que eu faço , embora já com limitações e após anos de impossibilidade económica de viajar e não só.
EliminarTudo de bom.
El invierno de los años voy conociendo.
ResponderEliminarBesos.
Bom sinal : significa que estás vivo !
EliminarTe abraço, amigo mio.
São, também gosto de conviver com o estar só, mas se bem acompanhado também agrada.
ResponderEliminarO importante é essa vontade de querer seguir e lá se vão superando os inconvenientes. Tu, ser dinâmico, dos que não param, SEGUE.
Grande abraço de vida, para uma longa vida.
Meu querido amigo, agradeço-te muitissimo as tuas palavras tanto pela gentileza como pelo incentivo!
EliminarBem hajas e que tenhas sempre saúde e felicidade na tua vida .
Forte abraço, com carinho e amizade :)
Olá, amiga São.
ResponderEliminarPassando por aqui, para desejar uma bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Grato abraço, caro amigo, igualmente !
Eliminar:)
Poema corto y sustancioso, mi muy querida y reconocida Sao.
ResponderEliminarTe dejo mi abrazo pleno de amistad.
Querido amigo, que bom teres apreciado...
EliminarForte e caloroso abraço e feliz semana :)
This poem conveys a deep sense of longing and loss, using the metaphor of seasons and nature to express feelings of decay and disconnection. The imagery of "exhausted and infertile skin" paints a vivid picture of a body that feels neglected and devoid of life, much like a garden that has lost its vitality. The reference to the absence of flowers suggests a yearning for beauty and growth that feels out of reach.
ResponderEliminarThere's a powerful emotional weight to these lines, as they reflect not just physical exhaustion but also an existential weariness. It evokes the idea of feeling cut off from the world and the connections that once nourished one’s spirit.
Is this part of a larger work, or are you exploring themes of aging, loss, or rebirth in your writing?
Admirável análise , a sua , sobre o poema.
EliminarEstou atenta a temas que se agudizaram ao longo de tempo no dito Ocidente ; a fragilidade das relações humanas a qualquer nível , a solidão, a vulnerabilidade das pessoas velhas, por exemplo.
E, sim, a escrita ajuda a fazer uma certa catarse.
Nice week.
Olá, querida São, depende do que venha a ser solidão, o gosto de ficarmos às vezes só, apenas conosco, lendo, pintando, fazendo coisas que gostamos, é saudável. E muito produtivo. Mas a solidão do abandono, essa é muito triste, a pessoa fica só não porque quer, porque a deixaram só, porque foi esquecida. Essa é tristeza pura.
ResponderEliminarTambém gostei muito deste poema, tanta verdade, tanto sentimento!
Lindo, querida amiga!
Um bom domingo, e linda semana!
Beijo.
Bem vinda, minha amiga!
EliminarEstou totalmente de acordo com suas palavras tão certas.
Se permite, assino por baixo.
Querida Taís, carinhoso abraço e excelente semana :)
São, queria mesmo lhe conhecer, pois o tenho visto nos comentários das postagens dos meu amigos. Tenho que ir devagar conhecendo, meu tempo é exíguo. Amei ler o poema, mesmo sendo sobre a finitude, etarismo, solidão e tudo aquilo que tememos com o avançar da nossa idade. Já tenho 75, mas luto para avançar. Amo demais o nosso planeta, maravilho-me com tudo que nele existe, desde o mais ínfimo ao gigante. O céu do meu quintal é o meu maior encantamento. De dia caço nuvens lindas e grandes aviões, rota para aeroporto (Campinas/ ou São Paulo) mas também quando parecem fiapos prateados, no mais alto grau de altura e então comovo-me, abenço-os e oro ao Senhor por eles. De noite, as estrelas e os planetas ficam fascinantes, e fico sonhando. São, desejo-lhe saúde, paz e alegres dias pela frente! Grande abraço!
ResponderEliminarBem vinda , Maria Luiza !
EliminarTambém tenho 75 anos (22/9/19149) , já com algumas limitações físicas.
Porém , ainda viajo bastante , leio muito , ouço música, interesso-me pelo que acontece no mundo e , por isso, estou bastante preocupada com o futuro da Humanidade .
Tenho presença no Facebook e dois blogues activos.
Gostei imenso de a conhecer e este espaço fica à sua disposição toda a vez que queira vir.
Caloroso abraço e bom resto de semana
:)