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A mostrar mensagens de março, 2024
IMPOSSIBILIDADE - SÃO BANZA *
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IMPOSSIBILIDADE Impossível Olhar os corpos retalhados Os bocados que nos falam Tudo espalhado p´lo chão Impossível Mergulhar a dor Os olhos desesperados D´uma criança violentada Impossível Ouvir sem vergonha As palavras Ocas , ganidas Os políticos sem decoro Impossível Não perder humanidade Sem Erguer a voz A cada quotidiano. * O poema integra o meu livro " Em Ouro Cru" (Março, 2004) e é a minha participação na excelente iniciativa da nossa querida amiga Rosélia Bezerra para comemorar o Dia da Poesia.
CITAÇÃO : PEDRO MARQUES LOPES, 14/3/2024
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"Não sei como se faz . Não sei como se mostra que a democracia tem muitos defeitos, mas que é o sistema que mais direitos deu às pessoas, que lhes deu mais bem-estar, mais conforto e mais segurança. Não sei como se mostra que os Venturas e quejandos não passam de oportunistas que não querem saber da vida das pessoas e que apenas exploram os seus sentimentos primários para criar um mundo onde todos viverão pior e onde uma elite viverá ainda melhor. Sei, porém, que temos de melhorar a vida das pessoas e que temos de tornar o mundo muito menos desigual. Contudo, temo que nem isso baste para que a democracia vença e para que os Chegas deste mundo não continuem a crescer."
"A COR DOS POEMAS " - ELVIRA CARVALHO
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Maria Elvira Carvalho , escritora nascida no Barreiro (3/9/1947), após vários livros em prosa decidiu , finalmente , publicar um livro de poemas. O lançamento teve lugar na Cooperativa Cultural Barreirense e aqui agradeço à autora a generosidade de mais uma vez me convidar para falar sobre a sua obra. Embora muito bem substituído por António Sousa Pereira, cuja abordagem de " A Cor dos Poemas " foi muito boa ,deixo aqui uma palavra de pena pela ausência de Luís Filipe Maçarico. Para a Maria Elvira, querida amiga de meio século, um estreito e solidário abraço nesta hora feliz , mas eivada de tristeza pela morte recente do seu marido, companheiro de uma vida inteira. Aqui fica um dos poemas do livro: O mais difícil hoje não é sonhar ainda que o sonho seja pérola negra aprisionada na ostra do quotidiano. O mais difícil hoje é inventar a vida no espaço agónico da sobrevivência.
SERENO MARÇO COM SÉRGIO GODINHO ( "QUE FORÇA É ESSA ?" )
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