A JUSTIÇA EM PORTUGAL
A Justiça em Portugal está a necessitar urgentemente de uma remodelação.
Sabe-se que tem o seu tempo próprio, mas os processos desenrolam-se lentamente ao longo de anos, alguns de décadas.
Mais grave ainda é o procedimento do Ministério Público (MP).
Soube-se muito recentemente que teve sob escuta durante anos , sem aprovação nem validação, António Costa enquanto em funções como primeiro-ministro a propósito da Operação Influencer. Tal como fez com João Galamba, também sob escuta por quatro anos.
Esta Operação provocou a queda de um Governo de maioria absoluta e ao fim de seis anos de investigação nem uma acusação.
Depois de ter tomado uma decisão na Operação Marquês que não agradou ao MP, o juiz Ivo Rosa foi sujeito a oito investigações tendo a vida privada e profissional toda devassada : contas bancárias, declarações fiscais, telefonemas, mensagens. Além de que esteve sob vigilância da Polícia Judiciária.
Como nenhuma destas investigações descobriu nada de reprovável , sendo que uma delas foi resultado de uma denúncia anónima sem consistência, tudo foi arquivado. Simplesmente, quando Ivo Rosa quis exercer o seu direito de aceder ao processo foi-lhe negado e, quando depois de muita insistência, conseguiu o seu intento , o MP retirou 191 páginas e dois apensos das 436 iniciais.
Rui Rio , como chefe da Oposição, propôs um Pacto de Justiça e , consequentemente, teve dezenas de inspectores a invadir-lhe a casa às sete da manhã acompanhados pelas televisões a pretexto de um comportamento usual nos partidos políticos.
Face ao comportamento do MP a única conclusão que se pode tirar é que tem uma agenda política e está a pô-la em prática através de actuações públicas em momentos de eleições, fugas de informação para pasquins e não só.
Tanto Lucília Gago e, agora, Amadeu Guerra se consideram acima da Lei e sem obrigação de prestar contas dos seus actos enquanto procuradores-gerais da República.
Porém , o PS e todos os outros partidos, o presidente da República e o Governo não tomam uma atitude firme nem exigem explicações.
Por muito mau e perigoso caminho está a ir o regime democrático português.
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