"TEMPO URGENTE"
De alento se faz o corpo
De minguas luas se atraiçoa a fome
Das bocas que já não abrem
Sustento lento,
Que mata gente,
Que de seu nem tem o nome.
E os pés como charruas
Repisam vácuos, vãos e nadas
Lavras de um sol cansado
Mastigam as minhas mãos fátuas
E nuas...
A inércia dos dias iguais
Fincam as palavras revoltas
E livre de escoltas
Vem o dia e a hora arguta
Em que grito - basta!
Nem mais um gole
Nem silêncio
É do tempo urgente
As sendas da minha luta!
AUSENDA
(BLOGUE "UTOPIA DAS PALAVRAS")
Boa noite São,
ResponderEliminareis um fantástico poema, tão actual e tão verdadeiro. Vivemos de facto um tempo urgente.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Tempo urgente e duro.
ResponderEliminarAinda bem que estamos em sintonia de gosto quanto ao poema, rss
Um abraço.
Olá, amiga!♥
ResponderEliminar♥ O tempo urge, a vida passa, temos que fazer a nossa parte... correr atrás da felicidade...
Bom fim de semana!♥
Beijinhos.
♥♥ Itabira que hoje completa mais uma primavera...
Brasil ♥♥
Tem razão: há uma parte que depende de nós.
ResponderEliminarLinda, felicidades para si e para Itabira.
Poema bem escolhido para a época...
ResponderEliminarBom fim de semana
Bjs
é urgente... muito urgente!
ResponderEliminartanta coisa, até o tempo que passa!
xará querida, minha irmão do coração, uma corrida desenfreada..
(vi o carlos esta tarde... no benfica, só nos cumprimentamos, havia pressa...)
beijinhos, minha querida
Belo poema. Os Deuses adoram os poetas. A noite está no seu pleno e, lá fora chove a potes. Que bom !!! As árvores agradecem, dento em pouco os prados serão novamente verdes. Já se sente algo nos riachos. Logo, logo temos o Inverno à p+orta, para lavar as cinzas dos incêndios.
ResponderEliminarSim, um poema lúcido e ligado aos dias tristes deste tempo nosso.
ResponderEliminarUm abraço,LILÁ(S).
O tempo é de urgência e de luta, de clarividência e lucidez. Tudo o que a AUsenda aqui tão bem nos diz, sim.
ResponderEliminarMInha querida irmã-de-coração, da família do João nada sei: espero que estejam bem de saúde e recuperando o melhor possível da tragédia que os abateu.
Que seja muito bom o teu domingo, em companhia de quem amas, xará minha.
Que bom apreciares assim este belo poema . Mas tu , meu caro amigo, também tens alma de poeta, sabes?
ResponderEliminarUm abraço, JOÃOZINHO: disfruta bem o domingo, com os teus.
Obrigada pela partilha que muito me honra!
ResponderEliminarUm beijo
** na 2ª estrofe, 1º verso "...e os pés como charruas" :))
Grata também eu pr me permitires a partilha.
ResponderEliminarJá está modificado, e apresento desculpas pelo lapso.
Um beijo amigo.
Olá São!
ResponderEliminarBela a sua escolha, de um poema que nos fala de um tempo que urge.
Beijo
Ná
Gosto que partilhe o meu gosto.
ResponderEliminar<uma excelente semana, linda.
Que fantástico escrito, a forma que colocas a palavra, mesmo que algumas partes dela sejam tristes, não tiram a beleza da essência que pretendeu passar.
ResponderEliminarObrigado por estar por aqui.
Abraços,
Dan
Agradeço o apreço, Dan.
ResponderEliminarBem haja!
Já há alguns dias que eu não postava nada nos meus 2 blogues.
ResponderEliminarAcontece que hoje quis fazer um post precisamente sobre a minha sobrinha Tânia e quando queria fazer copy-paste de um e-mail que recebi e acho que tem a ver com a situação dela...o blogger não me permitiu copiar.
Nunca tal coisa me tinha acontecido, por isso acho muito estranho e quero perguntar se sabe de algo que esteja a acontecer com os posts nos blogues?
Entretanto, entrei um fórum de ajuda e encontrei pessoas do Brasil com o mesmo problema, só que em Junho de 2009.
Aqui estão questões colocadas no tal fórum:
Tenho um blog, e copio e colo as noticias, mas sempre da erro de html, tentei fazer aquele jeito de mandar por mail, mas tambem deu erro(fiz no word).
O que eu faço, estou quase deixando o blogger por causa disso.
Detalhe: eu não faço plagio, pois sempre que copio noticias coloco a fonte.
Não estou conseguindo copiar do word e colar na postagem do meu blog. As referensias sobre o assunto que estão aqui no forum não me ajudaram. Alguém sabe o procedimento para resolver este problema?
Desculpa o meu pedido de ajuda, no lugar de um comentário, mas estou mesmo aflita!!!
Lá ouvi as palmas sim, aqui correm-me as lágrimas por este poema ser tão verdadeiro,obrigada pela partilha.
ResponderEliminarObrigada pelas palmas,A São agora brinca comigo, por causa da troca das palavras de verificação,mas fiquei assustado, é verdade, cada um é dono daquilo que constrói.
uma boa semana,
Beijinho,
Infelizmente nada sei dessas tecnologias, como já várias vezes aqui tenho referido.
ResponderEliminarUma semana feliz, TULIPA.
Ora fico contente pelo apreço, que a autora merece.
ResponderEliminarQuanto Às palavras , é só ir ao modelo e clicar no não, rrss
Boa semana, caro JOSÉ.
É URGENTE QUE SE TIRE TANTA BOCA DA FOME...É URGENTE A NOSSA REVOLTA...BASTA DE SILÊNCIOS E DE VOZES ESCONDIDAS AMEDRONTADAS...
ResponderEliminarDEVIA BASTAR!!!
UM POEMA FORTE...INQUIETANTE...
PS- NÃO SEI SE SOU CAPAZ DE MUDAR AS DEFINIÇÕES MAS NÃO SOU A ÚNICA QUE TEM PALAVRAS DE VERIFICAÇÃO, AFINAL SÃO PRECISAS OU NÃO?AGRADECIA UMA RESPOSTA
Mais uma bela escolha, minha amiga! Obrigado, boa semana!
ResponderEliminarBem vinda, PEDRAS NUAS!
ResponderEliminarFolgo com o seu apreço pelo estupendo poema da Ausenda.
As letras de verificação não são necessárias: como viu, quando comentou, eu não as tenho ...como muita gente também não as tem.
José Torres "Xistosa" explicou no comentário que fez ao meu post anterior como se retira esa função.
Até sempre.
Ora que bom teres gostado!
ResponderEliminarBem hajas, querido Swami!
Amiga, o tempo urge, e cabe a nós aproveitarmos ao máximo todos os momentos, para tornarmos noss vida um pouquinho mais feliz.
ResponderEliminarAbraços.
Como não concordar? E temos também o dever de lutar por alguma justiça...
ResponderEliminarTudo de bom.
Bonito poema.
ResponderEliminarParabéns para a Ausenda.
(Aquele simulacro de edição correspondeu a uma falha técnica de moi.
Em vez de gravar dei o enter sem querer e lá foi editado um rascunho com data de edição marcada para 20 deste mês. Calcula, São)
Na Quarta, 13, a edição será publicada como habitualmente.
Está agendada e será cumprida.
Falta pouco até lá.
Encerra uma surpresa para o auditório.
Bjs
É urgente ver e ouvir...
ResponderEliminar"Quem tem olhos que veja"...
"Quem tem ouvidos que oiça"...
Quem tem sentidos que sinta...
Quem tem odor que cheire...
Quem tem penas que ande...
Quem tem mãos que ajude as pernas...
Quem tem mente que pense...
Quem tem voz, fale em silencio...
Preferível agir...
Beijinho doce
Una bella poesía y ciertamente muy para nuestro tiempo.
ResponderEliminarFeliz semana,amiga mía.
Besos!
Poema de luta num tempo de luta.
ResponderEliminar(Já retirei as letras de verificação)
Abraço
Agradeço a explicação e cá fico esperando, rrss
ResponderEliminarUm abraço, GATO.
Amen, Doce AMOR, amén!
ResponderEliminarUm abraço apertado.
Querido RODOLFO, também acho que sim, que poderia ser até cantada...se ainda houvesse quem cantasse poemas de luta!
ResponderEliminarFuerte abrazo, amigo mio.
Gratissima, porque são uma complicação!
ResponderEliminarNão dava uma bela canção de protesto? Eu considero que sim.
Uma excelente semana, desejo.
São,
ResponderEliminarPoesia assim, é como um cacho de uvas maduras... sabe bem e delicia só de olhar...
Assim, sabe bem saborear poesia...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarObrigada por mim e pela Ausenda.
ResponderEliminarUm abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPalavras encantadas moram neste poema, que nos fala de gente e de luta. É de uma riqueza imensa.
ResponderEliminarApreciei imenso a tua escolha.
Um beijo.
Agradeço em meu nome e no da Ausenda o apreço, sempre agradável.
ResponderEliminarUm abraço.
Querida São,
ResponderEliminarO tempo urge, sim, mas também é preciso abrandar um pouco para apreciar a vida.
Beijinhos
Verdinha
Querida São,
ResponderEliminarSe fosse noutra altura, fazia o teu desafio com muito gosto mas agora é-me de todo impossível.
Espero que entendas.
Bisous
Verdinha
Um poema bem escolhido pela actualidade. A luta é de todos os dias, por paz,pelo pão de cada dia, por tudo a que temos direito como seres humanos.
ResponderEliminarGostei muito São.
Ma chérie, claro que temos de respirar fundo e encher os olhos de azul, concordo. Mas é quem não o pode fazer pelas péssima condições em que vive?
ResponderEliminarBisous.
Verdinha linda, mas claro que entendo, Não te preocupes, rrss
ResponderEliminarUm abraço bem grande, mon amie.
Seja bem vinda, BENÓ!
ResponderEliminarAgradeço em meu nome e no da Ausenda ter gostado de um poema que também me parece muito ajustado à frealidade dos nossos tempos.
Bem haja!