Em 6 de Novembro de 1975, com o país em plena efervescência política , a RTP promoveu um debate entre dois políticos que se batiam para liderarem Portugal: Álvaro Cunhal ( Partido Comunista Português) e Mário Soares (Partido Socialista). Com a moderação dos jornalistas Carlos Megre e Joaquim Letria, ambos os homens esgrimiram argumentos e acusações durante três horas, quarenta minutos e cinquenta e dois segundos. Assisti em directo e aquele confronto duro de ideias e projectos é inesquecível em todos os aspectos. Porque foi num momento complicado em que se jogava o futuro de Portugal e porque ambos eram animais políticos com defeitos e virtudes e possuíam verdadeiras propostas que defendiam convictamente.  É obrigatório reconhecer esta verdade, concordemos ou não com elas. Uma frase de Álvaro Cunhal ficou na memória colectiva : "Olhe que não... Olhe que não". Infelizmente, a qualidade da classe política foi-se degradando e actualmente assiste-se  a comportamentos inadmis...

 " A importância do Orçamento de Estado reside no seu duplo papel de mapa e de contrato : mapa das intenções e restrições do governo ; contrato anual com os contribuintes e os beneficiários das políticas públicas."

Luz e paz para quem já partiu , particularmente para quem viverá sempre no meu coração!

  Kotor é uma cidade amuralhada de Montenegro  e situa-se  junto ao Adriático. Conserva o seu aspecto medieval através das praças, ruas  e igrejas. Para mim, foi uma muito agradável surpresa e não me importaria nada de repetir a visita.

"Sabemos  bem que as acções terroristas foram a forma encontrada por vários grupos palestinianos para lutar contra o ocupante israelita. Mas também sabemos que isso podia ter sido ultrapassado quando dois homens de lados opostos , Yasser Arafat e Ytzhak Rabin , chegaram a acordo para dividir, pacificamente, a << terra do leite e do mel >>. E sabemos de quem foi a culpa do falhanço desse projecto, planeado por aqueles dois Prémios Nobel : foi um judeu radical que disparou sobre Rabin. Não foi um terrorista do Hamas."

  Morte, sê a nobre caçadora que não alveja a gazela perto da fonte. Espera que eu recupere a saúde e a lucidez na Primavera. Sejamos amigáveis e francos. Dar-te-ei a minha vida quando ela tiver sido plenamente vivida. E, em troca, deixa-me contemplar as estrelas. Nunca ninguém morreu absolutamente. Para as almas, a morte não é mais do que uma mudança de aparência e  de endereço.