Não tenho querido abordar a actual situação política em Portugal, porque tudo quanto se está passando me parece de muito mau gosto, no mínimo .
O país, por mais que CDS/PSD o neguem e Cavaco secunde, continua frágil e com as agências a considerarem lixo a sua dívida.
A emigração atingiu os níveis da década de sessenta do século passado , embora o economista Braga de Macedo (PSD) o tente disfarçar toscamente.
A Esquerda , área política a que assumidamente pertenço, virou tudo do avesso e faz agora as negociações que deveria ter efectuado antes das eleições.
A Esquerda , área política a que assumidamente pertenço, virou tudo do avesso e faz agora as negociações que deveria ter efectuado antes das eleições.
Em resposta a um deplorável discurso do senhor que vegeta no Palácio de Belém em que só faltou ilegalizar os Partidos de Esquerda, Ferro Rodrigues (PS) não se portou propriamente à altura do cargo para que acabara de ser eleito, ou seja, Presidente da Assembleia da República (AR).
PSD e CDS clamam , a propósito, que essa eleição quebrou uma tradição , que seria a de o Presidente da AR pertencer ao Partido mais votado nas eleições.
Interessante sublinhar que nenhum elemento da coligação de Direita , invocou minimamente quebra de tradição quando Passos Coelho criou o lugar de Vice Primeiro-Ministro para Paulo Portas permanecer no Governo e dar assim novo significado a "irrevogável".
O elenco governativo apresentado por Pedro Passos Coelho na sequência da sua indigitação para Primeiro-Ministro é confrangedor para não dizer mais.
Entretanto, o economista que há trinta e cinco anos ensombra Portugal faz jus à sua proverbial tontice , diz mais uns quantos disparates e torna-se cada vez mais parte do problema .
Enquanto isso, o "melhor povo do mundo" vibra com os dramas das novelas e comenta os jogos de futebol.
Estamos numa triste situação, realmente.