" Aumentar os impostos sobre as famílias, empresas, consumo ou propriedade é, de qualquer ponto de vista , uma má opção, dado que o esforço fiscal , em Portugal, é, por exemplo nos rendimentos do trabalho, 180% da média comunitária. Limitar as deduções fiscais nas áreas de Saúde e Educação em sede de IRS é um erro absurdo. O próprio FMI, Comissão Europeia, OCDE e o Banco Mundial têm estudos sucessivos, nos quais referem que a aposta na educação, formação e saúde são os elementos-base para o desenvolvimento económico e social sustentado de qualquer país. Por sua vez, o aumento das taxas intermédias e reduzidas do IVa, se abranger o cabaz alimentar ou a energia, não só é socialmente injusto, como poderá induzir ao crescimento da pobreza e desigualdade social." TIAGO CAIADO GUERREIRO Advogado, fiscalista (Maio, 2011)