"BARCOS DE PAPEL"
Navegando barcos de papel
Apanhando sonhos pela proa
Sulcamos oceanos
E tantos desenganos
A saber se a sorte nos atraiçoa
Lá fomos sem ter eira nem beira
Nos rumos que a quimera nos traçou
Caminhos d´incerteza
Soubemos da tristeza
E do pão que o diabo amassou
Nos volteios da nossa miragem
Ó meu amor tão à flor da minha pele
Sabendo que no fundo
Não mudamos o mundo
Só navegamos barcos de papel
Construindo castelos d´areia
Combatendo moínhos de vento
Quixote e Dulcineia
Enredados na teia
Cativos de um tão grande encantamento.
JOSÉ MEDEIROS
( Português dos Açores, talento multifacetado, voz inesquecível)
Lindos, São, imagem e texto. Belas escolhas!!! :) Bom fim de semana, fica bem.
ResponderEliminarBoa escolha de poema!
ResponderEliminarBeijocas grandes
ÁRABE
ResponderEliminarGrata te fico, Mestre!|
Que tenhas um fim de semana excelente.
SEI QUE EXISTES
ResponderEliminarObrigada.
Bom fim de semana prolongado.
Linda a foto... lindo o poema.
ResponderEliminarBom fim-de-semana, São.
Beijos daqui.
GMV
ResponderEliminarOlá, companheira!
Ainda bem que gostou.
Abraços.
São, já viajei muito pela minha infância em barquinhos de papel.
ResponderEliminarÉ certo que não mudamos o mundo, mas ao sonharmos, tornamos ele melhor...
Tem um ótimo final de semana, querida
um beijo
Tens toda a razão, companheira!
ResponderEliminarPara ti, por sobre o ocaeno, os meus parabéns pela foto nova.
Que bonito! Quantas saudades!!!
ResponderEliminarQuantos momentos me fizeste reviver com uma simples imagem e uns versos. Era precisamente quando chovia que fazia com que meus barcos de papel corressem à deriva pelas valetas daquela rua donde nasci...
Gostei muito do poema deste amigo açoriano...
Para ti querida amiga um forte abraço e bom fim de semana
Um encanto...um encanto cheio se simplicidade.
ResponderEliminarUm beijo doce São
Meu caríssimo DUARTE, pois foi por também partilhar essas doces memórias que fiz o post, sabes?
ResponderEliminarUm óptimo fim de semana para ti!
MEU DOCE AMOR
ResponderEliminarA simplicidade é sempre a coisa mais bela, não é?
Bom fim de semana prolongado.
Incomparável São!
ResponderEliminarRevigorante escolha.
Grata pela força
Abraço inteiro no Cosmo
Mariz
ESPAVO!
...
ResponderEliminarUm poema com um sentir muito particular.
Um abraço
Querida MARIZ, agrtadeço e retribuo...
ResponderEliminarBom fim de semana prolongado.
NAMASTÉ!
UM POEMA
ResponderEliminarZeca Medeiros é especial...
Bom fim de semana prolongado.
Uma verdadeira realidade
ResponderEliminareste poema.
Tantas descobertas, de coisas já existentes. A saber que a sort nos atraiçoou
Gostei
Um beio
...tantas vezes, a sorte nos atraiçoa, não é?
ResponderEliminarAté sempre.
josé medeiros, gosto muito. tenho discos e já assisti a espectáculos em lisboa.
ResponderEliminarbarcos de papel
ResponderEliminarsonhos de papel
vidas de papel
tudo tão fácil nesta existência
mas que seria da vida sem sonhos
ainda que de papel
beijos
MARGARIDA MUITO DESFOLHADA
ResponderEliminarAi, que eu morro de "invejinha" pura!!
CD trouxe dos Açores em 2007 e falhei encontrá-lo no bar do Hotel por meia hora, que desgosto!!
Se souber de um espectáculo dele , POR FAVOR, avise-me, sim?
Bom resto de fim de semana prolongado
Pobre de quem (já)não sonha...
ResponderEliminarAbraços, linda.
Lindos barcos de papel construi quando era pequena e depois para as filhas e tinham um encanto, eram meus brinquedos pois outros não haviam, belos tempos.Abraço com um sorriso, beijinho e bfs
ResponderEliminarbarcos de papel...
ResponderEliminarfez-me recordar o sentimento de plena satisfação quando consegui fazer um pela primeira vez...
belíssimo blog!
=)
Fantásticos imagem e texto...
ResponderEliminarDoce beijo
Maravilhosa metáfora com o barco de papel.
ResponderEliminarCadinho RoCo
PICO MINHA ILHA
ResponderEliminarE talvez fôssemos mais felizes do que estas crianças sobrecarregadas com instrumentos tecnológicos...
Abraço.
CADINHO ROCO
ResponderEliminarApreciou? Agradeço.
Fique bem.
Te agradeço, muito, PROFETA!
ResponderEliminarResto feliz de fim de semana prolongado.
ANDREIA RODRIGUES
ResponderEliminarUma conquista satisfaz sempre, não é? rrrss
Obrigada por assim achar.
Tudo de bom.
Querida São...
ResponderEliminarobrigada pela tua presença, lá no meu canto, em momentos menos bons da minha vida...
Que belo poema...
... navegamos quimeras em barcos de papel...
Um beijo grande para ti...
Olá querida São, belo espaço, nunca aqui tinha vindo... As minhas desculpas Amiga!
ResponderEliminarObrigada pelo comentário a Florbela Espanca... Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
Olá querida São, belo espaço, nunca aqui tinha vindo... As minhas desculpas Amiga!
ResponderEliminarObrigada pelo comentário a Florbela Espanca... Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
Nada há para que peças desculpas, Fernandinha!Nada, mesmo.
ResponderEliminarE cada vez que aqui vieres será, para mi, uma alegria!
Beijinhos, querida!
Querida ALICE, fico com pena por estares com problemas.
ResponderEliminarEspero sincewramente que os resolvas depressa e bem.
Bem hajas!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarbonito poema, a la vez reflexivo de nuestro navegar por estos mundos...
ResponderEliminarMuaks
Encarna
Olá São,
ResponderEliminarBelo poema!!!
Falar em barquinho de papel e trazer ao presente as mais belas lembranças do passado.
Os singelos briquedos, são levados pela correnteza, porém jamais deixarão de navegar em nossas lembranças.
Carinhosamente,
Dalinha.
essa é que é a magia do encantamento,lutar-mos sempre contra moinhos de vento e viajar em barcos de papel...na praia termos o nosso castelo porque areia não falta,podem vir ventos e marés...haverá sempre sonho transformando realidades...
ResponderEliminarabraço de duartenovale.belo texto fiquei um pouquito mais rico,obrigado.
Compenetração total.
ResponderEliminarFoi uma boa ideia.
Abraços
chequei agora, preocupada comigo... o que seria de todo impossível, noutros tempos... não tinha tempo, agora tenho tempo demais, até para estar doente... e trazes por aqui um homem dos açores, das ilhas onde me perderia de encanto, para sempre...num barco de papel, talvez não... mas de qualquer outra maneira...
ResponderEliminarlindo, lindo, lindo
beijinhis, xará
São
ResponderEliminarÉ lindo poema de José Medeiros.
Os barcos de papel navegando em sonhos, recordaram-me as belas cartas apaixonadas que enviava e recebia nos verdes anos (verdes como a esperança) da juventude que atracaram nos castelos construídos com elas, foram inesquecíveis viagens de sonho naqueles barcos de papel. Obrigado pela viagem que me proporcionou ao publicar este poema.
Beijos
Carlos Rebola
Desculpe, mas ando com pouca inspiração.
ResponderEliminarBom dia para si.
É sempre um prazer visitar o seu cantinho.
ResponderEliminarParabéns pelos belos poemas...
Bom resto de fim de semana.
E tantos desenganos
ResponderEliminar-----------
A vida é mesmo isso. Talvez seja um dos factores que a torna 'interessante'.
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel
Beleza moça essa postagem!
ResponderEliminarMe remete a infância, demais!
bjs
O Sibarita
Um belissimo poema, emoldurado de uma não menos bonita imagem.
ResponderEliminarUm abraço
Olá São, bela imagem...Belo poema...Espectacular...
ResponderEliminarBeijos
... navegações feitas de sonhos e de muita poesia.
ResponderEliminarÓptima semana!
Passando e deixando aquele abraço nosso!
ResponderEliminarMAriz
ESPAVO!
São,
ResponderEliminarnão conhecia! gostei tanto deste poema! é vivo e tão real!
Obrigada por partilhar.
boa semana
um sorriso :)
mariam
Adoravel
ResponderEliminarsaudações amigas
são,
ResponderEliminaragora não dei de nehnum. os que vi foram, o primeiro numa associação no Regueirão dos Anjos, em Lisboa. o outro no teatro da Malaposta ao fundo da calçada da Carriche. se souber de algum não me esquecerei de avisar.
Muchas gracias por tu visita y comentario en mi blog. Un saludo
ResponderEliminarBem vinda.
ResponderEliminarMuchas gracias pela presencia.
Até breve, espero.
Muito grata te fico desde já. MARGARIDA .
ResponderEliminarBem hajas!
C VALENTE
ResponderEliminarGostei que tivesse gostado.
Saudações.
MARIAM
ResponderEliminarE se o ouvisse cantado pela voz rouca e profunda do autor, creio que ainda gostaria mais.
Beijos.
JESUS Y ENCARNA
ResponderEliminarConcordo, sabes?
Muaks (?) y abrazos.
DALINHA CATUNDA
ResponderEliminarConcordo de todo: as memórias das coisas tão simples da nossa infância ficam sempre no nosso coração.
Bem haja!!
MARIZ
ResponderEliminarAgradeço e retribuo, companheira!
Namasté!
LEGÍVEL
ResponderEliminar...e alguns naufr+agios, desgraçadamente.
Esteja feliz|
CHANA
ResponderEliminarGostei muito de lhe ter agradado!
Seja feliz!!
Vindo de si é um grato elogio, amiga ELVIRA.
ResponderEliminarAbraços .
SIBARITA
ResponderEliminarÉ , não é?
Beijinhos, meu bem.
DE PROPÓSITO
ResponderEliminarA vida é uma mscla de luz e sombra, não é?
Saudações.
Espero que me dê sempre o prazer de ver navegar a sua barca por aqui, NAVEGADORA...
ResponderEliminarBem haja!
DUARTE NO VALE
ResponderEliminarOs sonhos são aquilo que consegue transformar tudo, não é?
Tudo de bom.
DUARTE
ResponderEliminarSintonia nossa, companheiro.
Abrazos.
CARLOS REBOLA
ResponderEliminarPosso assinar por baixo?
Um abraço, grande!
DONA TELA
ResponderEliminarAnda?! Mas é só quando aqui desembarca? Desejo que não!
Fique bem.
GAIVOTA
ResponderEliminarPreocupada contigo também eu, agora, estou!
Porque a saúde é um bem precioso, o melhor de todos para mim.
Espero sinceramente que nada seja de grave.
Deus esteja contigo, xará!
Uma voz sempre presente na alma açoriana!
ResponderEliminarUm abraço.
E também na nossa...
ResponderEliminarFique bem.
Espero que pelo menos o salva-vidas seja num material mais flutuável... Beijoca!
ResponderEliminarQue bom conservares o humor...
ResponderEliminarFica bem.
nesse barco navego...feito de sonhos de papel na incerteza dos dias
ResponderEliminarbeijos
Olá
ResponderEliminarSó para saber do que se trata copiei o seu comentário.
Muito interessante!
Mas, peço desculpa, não será ESOTÉRICA o título?!
Saudações.
Esotérico - Todo o ensinamento ministrado a círculo restrito e fechado de ouvintes. Saber secreto. Em oposição, exotérico é o saber público, aberto a todos.
Não gostei foi das letras: é a quarta tentativa!! Esta parte eu não entendi!
Imagino que as letras sejão para postar comentários...vou rever isto!
Um beijo e obrigada pelo carinho
Mas o papel dos teus sonho é de fantasia bem linda, CARLA!
ResponderEliminarFica bem.
APENAS CLÁUDIA
ResponderEliminarBem vinda seja !
De facto, as letras são para copiar obrigatoriamente, caso contrário o comentário não entra.E torna-se aborrecido, porque , mesmo quando se consegue à primeira é perda de tempo. Especialmente quando se encontra o sistema em vários blogues(quase) de seguida.
Agradeço ir tratar disso e, também, o esclarecimento.
Mas agora, se não se importa, digo-lhe que o sentido de interioridade subjacente ao esoterismo não se perde quando é divulgado a um maior público. E assim não se transforma em exoterismo, que é outra forma de encarar determinados temas.
Até breve, espero.
*
ResponderEliminaro papel das quimeras,
,
já li José Medeiros,
,
um belo post amiga,
,
gostei da sugestão
dada á dona tela,
sou incapaz de o fazer
especialmente quando
é uma senhora,
,
conchinhas
,
*
Obrigada por gostares e pelo apoio à sugestão.
ResponderEliminarEu fico aborrecida quando as pessoas chegam a qualquer que seja blogue e nem se dão ao trabalho de comentar o que lá está, limitando-se a propagandear o que escrevem no seu.
Se me calha a mim, pior.E se repetem a "graça", acabam por ter a resposta, claro!
Beijinhos ao sabor do vento, companheiro!!
Olá São, obrigada pela visita. Adorei o poema e é sempre bom conhecer novos autores, principalmente da terra de meus ancestrais.
ResponderEliminarUm beijo!
E com este poema se vêaté onde a imaginação nos pode levar...
ResponderEliminarbjs
CLAUDINHA
ResponderEliminarBem vinda!
Ainda bem que gostou e espero que conheça os Açores, pois são uma maravilha.
Até breve, espero.
LENIB
ResponderEliminarBem vinda!
A imaginação é um oceano profundo, não é?
Até sempre.
na navegação em barcos de papel
ResponderEliminarsonhamos os nossos sonhos vagos,
vagos sonhos em água salgada embrulhados.
somos nós de papel, tal como os barcos?
São bonitas as palavras
Muito lindo este poema do José Medeiros, Não é precisos er-se muito culto? é o que vemos.
ResponderEliminarObrigada pelas palavras...estou nos blogues junto dos que amo, em casa não há ninguém quase...os filhos, uma vem amanhã, o rapaz so em janeiro, mas, estão cá dentro, sempre..beijinho.
Maravilha de poema e foto!!!!
ResponderEliminarObrigada pela partilkha
Jinhos mil
são barcos de papel
ResponderEliminarem manhã de inverno
gostei
vou voltar
poderão frágeis barcos de papel conduzir a bom porto?
ResponderEliminar.
Passei para saber da minha amiga...??? Só!
ResponderEliminarBeijo meu
Tem o meu mail caso precise de mim.
MAriz
SÄO je je je je
ResponderEliminarMUAKS... MUAKATONS.... son BESOS, BESICOS, PETONS Y PETONETS, pero con ruido!!!!!
Molts Petonets
Encarna
O seu blog é muito bonito.
ResponderEliminarSei que costuma visitar o blog “A Casa da Mariquinhas”.
A Mariazita é minha colaboradora, assim como a Paula.
Gostaria de receber a sua visita no meu blog, que “nasceu “ no dia 1 deste mês.
Parabéns pelo seu blog. É muito bonito.
Bjs
Líria
BLACK ANGEL
ResponderEliminarBem vinda!
Nós, de papel? Não , acho que não.
Bom domingo.
LÍRIA
ResponderEliminarAgradeço e retribuo o convite.
Aliás, já lá fui ler Torga e Espanca.
Obrigada por gostar e cá a espero.
Bom domingo.
JESUS E ENCARNA
ResponderEliminarrrrsss Mercies, guapa!
Em ptruguês, eu digo " Beijinhos estaladinhos": o meu filho adorava!
Bom domingo.
De coração lhe agrdeço a preocupação...mas é só falta de tempo.
ResponderEliminarBem haja, MARIZ!!
Namasté!
PRONT ´HABITAR
ResponderEliminarDEvolvo a pergunta, rrrrsss ...
Bom domingo.
HEATHCLIFF
ResponderEliminarPois o receberei com gosto.
Fique bem.
MARIA CLARINDA
ResponderEliminarGostei do teu apreço.
Bem hajas!
LAURA
ResponderEliminarDe uma ou outra maneira, os filhos restam sempre dentro de n´so, não é?
Um bom domingo,linda!
Uma certa nostalgia por viver "isolado" numa ilha.
ResponderEliminarPor isso a partida dos barcos de papel, para amainar a tristeza e alongar-se pelo Oceano ... dando corpo à imaginação.
Tenho sempre o rádio na Antena 1.
Foi banido.
Há muito, mas muito que não o oiço.
E só transmitem praticamente música portuguesa.
É esse isolacionismo que parte a vogar ...
Estupendo o seu comentário, meu caro!
ResponderEliminarUm abraço e votos de saúde recuperada.