"CARTA"
Ivonete,
Escuta, amiga,
É demasiado aguda
A angústia gerada
Nos caminhos abertos
Do Sol
Pelas sombras
Que fazem diluir
Cinza e dor
Nos veios de água
Cuja limpidez
Nos cruza e descobre,
Para que
As gaivotas pairem
Sempre alto.
Na margem
De cada espelho
Se embosca
Alheia
Ao remorso,
A amarga beleza
Desta coragem
De olhar
A morte
Nos próprios olhos.
SÃO BANZA
(Abril, 1991)
Será um estado de exagerada ansiedade, ou um olhar sobre as banalidades e frivolidades da vida?
ResponderEliminarGostei "desta coragem".
Desejo-lhe um fim de semana.
Na altura esra um desencanto muito angustiado.
ResponderEliminarNoite serena.
São, querida amiga...Senti nas palavras toda a angústia inserida no contexto. Mas também a admiração pela coragem e fortaleza desta amiga a quem dirigiu a carta. E a sua solidariedade de coração sincero.
ResponderEliminarCarinhoso beijo e bom fim de semana, querida.
Carta linda , com palavras profundas e fortes!beijos,lindo dia!chica
ResponderEliminarObrigada, minha amiga.
ResponderEliminarBem haja, DESNUDA!
Lhe agradeço, CHICA!
ResponderEliminarBem haja!
Forte Abraço com mimos e carinhos.
ResponderEliminarMer
Agradeço e retribuo, zogia.
ResponderEliminarBom fim de semana.
É bem bonito, este seu poema!
ResponderEliminarObrigado também pela sua visita ao meu blog de astronomia.
Bjs
Muito grata.
ResponderEliminarBom domingo.
a morte....
ResponderEliminarnos olhos
nossos, deles...
as gaivotas... continuarão a voar...
abrazo serrano
assim esperamos...
ResponderEliminarBoa semana.
Um Poema de Coragem!
ResponderEliminarMuito bonito.
Abraço
Quando não temos saída, não há outra solução senão a coragem.
ResponderEliminarBem hajas!
Mi muy querida Sao.
ResponderEliminarTe admiro como escritora y como persona.
Eres alguien muy especial.
Un beso
Forte, amiga. E belo! :) Boa semana, fica bem.
ResponderEliminarOlá Sáo, forte poema...Espectacular....
ResponderEliminarBeijos
Uma carta em forma de poema, forte, que, a mim, transmite angústica revestida dum certo desalento...
ResponderEliminar"olhar a morte nos próprios olhos" parece-me a solução óbvia de quem não quer, ou não pode, lutar mais.
Lindo, de qualquer modo!
Abracinho, nena.
Mariazita
Évora estava cheia de turistas! Nunca vi a cidade com tanta gente!!!
Mas não me impediram de a apreciar como sempre :))) - e como merece!
Salvé amiga!
ResponderEliminarUm texto lindo e tocante.
Tive muito prazer em a conhecer..finalmente!
Vim desejar que este tempo de renovação seja o portão anual onde cada um promove a mudança dentro de si.
Deixo um frasquinho com óleo de jasmim e um ramo de oliveira como promessa que nos foi dada para um mundo novo.
Espero que faça parte dele.
Abraço meu sentido
Ternamente
Mariz
ESPAVO!
Muito lindos e sentidos estes versos.
ResponderEliminarGostei particularmente da "coragem de olhar a morte nos próprios olhos".
Beijinhos.
Branca
Olá!
ResponderEliminarQuem é que, em sã consciência pode encarar a morte de frente, sem temer o desconhecido? Acredito que somente aqueles que têm puro o coração. Muito bom este poema. Fez-me refletir bastante.
Até...
*
ResponderEliminarque força é essa,
que força é essa,
que trazes no peito,
que só te faz obedecer . . .
(sérgio)
,
conchinhas
sem espelhos,
,
*
Sãozinha!!!
ResponderEliminarque lindas as postagens, tão cheias de sensibilidade e poesia, tão cheia de sentimento esta carta. Adorei a postagem anterior, magnífico texto.
Tenho de dar um tempo no blog porque não estou conseguindo tempo para postar os comentários, tão logo der volto.
Beijos no coração e fique bem.
Cleo
Imagino o canto maternal das baleias
ResponderEliminarComo doce e sentida balada
Imagino um beijo na procura
De uma fugidia criatura amada
Um domador de ventos e tempestades
Uma viagem de aventuras repleta
Serei eu um herói de comédia de enganos?
Ou apenas um pobre e louco poeta
Boa semana
Doce beijo
Olho com determinação as pessoas nos olhos. À morte, ainda não tive uma experiência que pudesse afirmar «Estou aqui. Queres alguma coisinha da minha pessoa ou estás só a experimentar-me?»
ResponderEliminarBelo e sentido poema.
Abraço amigo. E um sorriso para esconjurar a ceifeira.
Muchissimas gracias, meu estimado RICARDO. Podes crer que também te aprecio muito. meu amigo.
ResponderEliminarBesos.
Obrigada, SWAMI.
ResponderEliminarBeijinhos.
Que bom teres apreciado. CHANA!
ResponderEliminarFica bem
Foi uma época muito difícil, nena, que não desejo rigorosamente a quem quer que seja!
ResponderEliminarE tiraste fotos ? Eu estou desejando lá ir, rrss
Beijinhos, MARIAZITA.
já tinha aqui passdo num instante de pc livre...
ResponderEliminarolhei-te e... lembrei-me do joão! saí, sem dizer nada
uma carta triste, desalentada e cheia de "coragem"?
sim, será isso!
beijinhos, xará
Também gostas da morte, né?
ResponderEliminarÉ intrigante, por isso mesmo,
sedutora...
"... sombras que fazem diluir cinza e dor"
às vezes sinto isso...
"tava tudo cinza lá no céu
a noite dispara um frio
um fio de pensamento
corre as ruas da cidade
com as pernas da minha saudade"
(Toninho Borbo)
\0/
Minha querida, quando nada nos resta, que remédio senão termos "coragem", não é?
ResponderEliminarE nem sei como a minha prima e o marido estão, porque não têm respondido aosmeus contactos.
Um graterno e grande abraço, xará!
DE ACORDO COM
ResponderEliminarA morte não me assusta, sabes? O sofrimento seja de que espécie for, esse aterroriza-me.
Um grande abraço.
Gosto de como mesmo profundos, seus poemas não me são violentos.
ResponderEliminarÉ tudo tão belo...*.*
Bom final de semana, querida
è bom que alguém tão jovem quanto você tenha tamanha compreensão.
ResponderEliminarBem haja. minha linda.
Saúdo alegremente o seu regresso a esta casa!
ResponderEliminarClaro que aceitarei esse seu convite, que muito me honra.
Que o seu caminhop seja sempre de luz,
Abraço-a com carinho, MARIZ.
NAMASTÉ.
Minha querida BRANCA, quando tudo se cerra sobre nós e nos vemos encurraladas...só nos resta a "coragem" e nada mais.
ResponderEliminarBem hajas!
Bem Vindo, JOão PoETA!
ResponderEliminarA morte para quem viveu ( ou tentou viver) sem prejudicar deliberadamente ninguém , nãi é assustadora.
A mim, o que me apavora é o sofrimento e a dependência.
Tudo de bom.
Meu amigo POETA, por vezes nem força há...
ResponderEliminarBeijinhos
Querida CLEO, obrigada pela generosidade.
ResponderEliminarE fico esperando , então, seu regresso o mais rápido possível.
Bem haja!
Gosto imenso da tua poesia, PROFETA.
ResponderEliminarMas não gosto que não comentes o que aqui coloco.
Um abarço.
Que nunca tenha a ocasião de o experimentar, ALBERTO. Sinceramente.
ResponderEliminarUm abraço de gratidão.
Uma carta: um poema.
ResponderEliminarUm canto à dor.
Num veio de esperança, que causa enlevo, desde um olhar no tempo. Angustia que dilacera.
Gostei, mas senti a angustia... se percebe!
Um forte abraço, querida amiga
Não espanta que alguém com a tua sensibilidade sinta a angústia aquilo que foi escrito num dos períodos mais complicados da minha vida.
ResponderEliminarBem hajas, amigo!
devem estarr de rastos, certamente
ResponderEliminarninguém esquece, nem "passa"...
que pena não haver qualquer ligação, nem com o carlos?
as coisas foram mais profundas do que se fez constar, pelo menos segundo outras fontes
(terá sido o c. a mandar acabar tudo)
em paz, sempre, muita paz
para todos os que ainda por cá andamos
beijinhos grandes
Não, ligação nenhuma, querida!
ResponderEliminarO jovem veio a casa do primo, mas não visitou ninguém mais....
Se for possível , gostaria de saber mais.
Uma doce Páscoa para ti e para os teus, xará querida.