I I Passei vida amargurada, o meu mal já não tem cura, só o tem na sepultura com o remédio da enxada. A morte está demorada, a morte de mim se esquece; se este favor me fizesse, que esmola que me fazia, se fosse já hora e dia que a morte por mim viesse! II Trago uma coisa comigo, só Deus e eu é que a sei; não estou conforme com a lei desta tristeza em que vivo. Tenho um génio muito activo e, castigado neste imposto, a testemunha é meu rosto: tenho as minhas canhas brancas e pelas paixões serem tantas morria com muito gosto. III Ninguém uma luz me acende! Depois que o dia se acabe porta minha não se abre, só procuro algum alpendre. Se alguém me não compreende, eu o vou esclarecer: é a vida sem prazer e sem esperança no futuro; que eu vivo sempre no escuro, nasce o Sol, torna a nascer. IV P´ra tudo quanto é nascido dizem que o Sol alumeia, mas uns ...
Nâo o vejo , simplesmente, como a "voz da intervenção, da liberdade".
ResponderEliminarConsidero-o a melhor voz do fado de Coimbra.
Uma voz eterna!
Beijos.
Absolutamente de acordo, a voz de José Afonso é ìmpar!!
ResponderEliminarUm bom fim de semana
Com raízes aqui em Mangualde...onde a Liberdade...anda escondida....
ResponderEliminarAmiga São, para trazer-te um carinhoso abraço com matizes de céu outonal desde o sul do Brasil, estou aqui.
ResponderEliminarGosto de vir ao teu blog para matar um pouco a saudade de lugares e gente de Portugal que ainda não conheço pessoalmente, mas que moram na minha alma desde meus antepassados portugueses!
Aqui sinto-me mais próxima de minhas raízes...
Beijo!
Tenho saudades dele e considero que faz falta .
ResponderEliminarBeijo , São
Muita falta, mesmo muita!
ResponderEliminarOnde a sua coragem, a sua coerência, a sua arte?!
Ainda temos intelectuais que ousem dizer a verdade e desalinhar-se da corrente dominante? Não me parece!
Grande abraço, Maria.
ISABEL , a Liberdade anda pelas ruas da amargura e pensadores que consigam erguer a voz sem medo não os vejo, infelizmente.
ResponderEliminarUm abraço grande, amiga.
Querida VERA é sempre um prazer recebê-la aqui nesta casa, que também é sua!
ResponderEliminarUm apertado abraço com voto de excelente fim de semana
Amiga São:
ResponderEliminarZeca Afonso é intemporal. A força das suas palavras e da sua voz, cada vez mais é preciso ser lembrada.
Faz-nos muita falta!
beijinhos
Amiga minha, eu não teria dito de outro modo.
ResponderEliminarBem haja!
José Afonso detentor de uma voz e inteligência que vão perdurar por muitas gerações.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Sãozita
ResponderEliminarO Zeca é intemporal, tive o prazer de o conhecer pessoalmente assisti muita vez aos seus espetáculos, cá em casa é como da familia, quase todos os dias é ouvido, e fizemos questão que ele perdure em nossas filhas e outros jovens amigos.
Beijinho e uma flor
E eu que o diga, pois fui sua aluna no ano em que o estúpido padre Cordeiro o fez expulsar do ensino.
ResponderEliminarUm abraço, RAÍNHA
ADELINHA, minha querida, só assisti - ao vivo . a um espectácluo dele , em Setúbal: cantou "Os Vampiros", por exemplo.
ResponderEliminarConhecê-lo bem, isso sim: fui sua aluna de História Universal e contactei com ele anos mais tarde por cuadas uns poemas meus, que ele musicaria.
Um abraço apertado, auerida