DONS DO AMANTE
Sobre a tua cabeleira hei-de pôr,
para as núpcias,
uma coroa de borboletas
com suas asas pintadas.
Terás de volta ao pescoço flores de abóbora,
em prata,
e a lua que para ti noites e noites forjei.
Andarás pelo povo
sobre um cavalo em turquesa.
Um cavalo ardente e leve,
animado pelo meu fogo de amor.
E a teus pés eu lançarei
uma pedra quente quente:
o coração onde correm
milhões de gotas de sangue.
POEMAS DOS PELE-VERMELHAS
(" O Bebedor Nocturno" - Herberto Helder)
Boa tarde São
ResponderEliminarLindo Poema e uma bela foto. Adorei
Beijinho e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Grato abraço por gostar e tenha feliz noite, CI
EliminarDepois de ler fiquei a pensar,
ResponderEliminarcomo deveria esse belo poema
dos pele vermelha comentar
olhei, mas não vi nenhuma pena
caída no chão dum passarinho a voar,
Resolvi, então assim escrever,
pensando nas flores de abóbora
todavia, sem nunca esquecer
quem de dores neste mundo chora!
Tenha uma boa tarde amiga São, um abraço,
Eduardo.
Nunca podemos, não , esquecer quem sofre.
EliminarE ainda dizem que eral uns selvagens os pele-vermelhas e enquanto andam a exporta democracia à bomba pelo mundo, os EUA mantém os índios nas pomposamente chamadas Reservas!
Tudo de bom, Eduardo
Belo e intenso poema em total sintonia com a foto.
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Beijinhos.
Os povos ditos selvagens são capazes de tanta sensibilidade como os ditos avançados
EliminarBeijinho, amiga
Muito bom, São; que bela escolha, amiga! Obrigado, boa semana.
ResponderEliminarAgradecido e retribuído, meu bem
EliminarUma lindafoto para um bonito poema.
ResponderEliminarUm abraço, Élys
Ainda bem que assim acha
EliminarMeu caro, grato abraço
Olá São,
ResponderEliminarO poema é muito bonito e intenso.
Fui lendo e imaginando cada cena...
Gostei muito!
Beijos :)
Grato abraço pelo apreço.
EliminarÉ bem vinda , espero que tenha o prazer de a ver por aqui sempre :)
Conheço muito mal o autor, confesso.
ResponderEliminarMas gostei imenso
Pedro, este poema faz parte dos "poemas mudados para português" que Herberto Helder escolheu para este volume.
EliminarE ainda dissem que os peles-vermelhas eram selvagens....
Tudo de bom
Um belo poema do Herbert Helder que infelizmente nos deixou à pouco tempo.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
O poema não é dele, insere-se neste livro de poemas que diz "mudados para português", ou seja, traduzidos para a nossa lingua por ele.
EliminarAgradecido e retribuido :)
Inspirador y precioso poema, mi muy querida amiga Sao.
ResponderEliminarAbrazos plenos de aprecio.
Mi querido amigo y aún dicem que son salvajes...
EliminarBesos , estimado Ricardo
No conocía a este poeta. Gracias, querida amiga, por dármelo a conocer.
ResponderEliminarAmigo mio, este livro é de poemas traduzidos por Herberto Helder, mas sim --- ele , recentemente falecido e pai de de um conhecido jornalista português de Esquerda, ´e um excelente poeta.
EliminarBesos, estimado Pedro
Lindo bjbj Lusette.
ResponderEliminarGrato beijo por gostar :)
EliminarTon superbe poème me remet en mémoire un très beau spectacle des ballets nationaux Mexicains, venus l'an dernier dans notre petite ville. Robes chamarrés, jolies filles, beaux garçons et cette joie de vivre apportée par leurs chants et danse. Oui, un beau souvenir.
ResponderEliminarAmitiés.
Roger
Este maravilhoso espectáculo que tive o imenso gosto de assistir na península de Yucatão é uma girândola de cor, alegria e luz que percorre toda a História mexicana assim como a sua cultura.
EliminarMerci et amitiés