JOSÉ AGUIAR-BRANCO, O COBARDE
José Pedro Correia de Aguiar-Branco é o 16ª presidente da Assembleia da República (AR) desde 27 de Março de 2024, portanto conselheiro de Estado e também a segunda figura da República Portuguesa. É militante do partido Social Democrata e foi ministro da Justiça (2004-2005) e da Defesa Nacional (2011-2015).
Desde sempre a sua actuação como presidente da AR deixou muito e muito a desejar, começando logo na sessão em que foi eleito: André Ventura (Chega) tuteou Augusto Santos Silva (ausente) e Luís Montenegro (Primeiro-Ministro ) sem uma só admoestação . Estava dado o sinal de que tudo seria permitido ao partido de extrema direita.
Aguiar-Branco face aos insultos, expressões grosseiras e desrespeito do chega invoca a liberdade de expressão. Incluindo até a leitura de nomes , violando o sigilo de identidade. Porém, é muito rigoroso quanto aos restantes partidos, mostrando uma vergonhosa dualidade de critérios ( infelizmente, parece estar na moda...).
Ontem no debate sobre o estado da nação, Ventura afirmou que José Luís Carneiro ( Partido Socialista ) era frouxo e da parte de Aguiar-Branco não houve reparo. Porém, quando o visado designou Ventura como fanfarrão o mesmíssimo Aguiar-Branco repreendeu o tipo de linguagem usado. O deputado socialista Pedro Delgado Alves mostrou forte indignação e afirmou estar envergonhado pela sua atitude sendo aplaudido de pé.
A deputada Edite Estrela perguntou-lhe duas vezes desde quando fanfarrão era um insulto e o presidente da AR disse-lhe que não era obrigado a responder. Além do mais, esta recusa demonstra misogenia.
Realmente tem razão quem afirma publicamente que "Aguiar-Branco é frouxo com o Chega e fanfarrão com o PS.". Pessoalmente , desprezo pessoas cobardes e com dualidade de critérios.
A criatura completa hoje sessenta e nove anos . O melhor presente que poderia dar a si mesmo e ao país era demitir-se de um cargo para o qual não tem competência nem coragem.
Comentários
Enviar um comentário
Grata pela vinda!
Não saia sem comentar: a sua opinião importa
(-me).
E volte, em paz...